quinta-feira, 15 de abril de 2010

História dos personagens

Notem que porque algo não é citado, não significa que não existe. Na história do Eidan por exemplo, não coloquei nada sobre a família dele criar animais, mas mesmo assim, eles criam. Apesar de ser um detalhe importante da história e dar ainda mais ênfase ao caminho que o Eidan está começando a trilhar, não encontrei maneira de incluir esse trecho sem me prolongar. Como eu citei em um post anterior, se detenham a escrever o básico para os outros jogadores entenderem um pouco da personalidade dos seus personagens na hora da apresentação, mas não de escrever mais e mais sobre eles. Os detalhes adicionais enriquecem os personagens, mas é a apresentação deles, a essência, que vai chamar atenção dos outros para procurarem esses detalhes.
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Outro ponto importante é que os personagens de vocês vão fazer parte de um mundo que iremos criar juntos. Para isso funcionar eu terei que mudar algumas da minhas idéias de aventura, de geografia, de história, de PdMs. Incluir uma montanha ali, uma torre lá, uma tribo acolá, um irmão bastardo e redefinir alguns pontos de uma cultura que eu já tinha alguma idéia de como seria são só algumas das coisas que podem acontecer. Da mesma maneira provavelmente os personagens de vocês vão precisar de um ajuste aqui e ali, de personalidade, de modo de agir, de jeito de ser. E isso é ótimo! Olha porque:
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Uma das melhores campanhas que já joguei foi a do Beco de Argone, nela existiam: Uma cidade de humanos xenofóbicos; Um meio-orc tão burro que redefiniu a burrisse; Um halfling complexado; Um beco cheio de caixotes. Uma coisa parecia não ter a ver com a a outra, mas pensamos juntos e demos um jeito. O brilho daquela campanha foi a maneira como as histórias se entrelaçaram e os personagens interagiam com o mundo e entre si. O Grubow, era a força, o Grivas a inteligência, e os dois estavam a toda hora fazendo algo acontecer. É o que acontece quando se abre mão de um detalhe aqui e outro ali para entrelaçar ainda mais os personagens e o mundo. Fica mais fácil de perceber o que é esperado daquele personagem em diferentes situações, se aproximando mais de algo que nós conseguimos compreender na vida real (como o porque a gente corre de um Pit Bull brabo em vez de encarar ele pela XP) e fica mais divertido.
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No mais um abraço pra todos e força Tião, muita força!

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